“Disco, Ibiza, Locomía”, filme dirigido por Kike Maíllo que chega agora ao catálogo da Netflix, é mais do que um simples biografia musical. A obra reflete a energia exuberante dos anos 1980 e 1990, ao mesmo tempo em que explora as dificuldades de um grupo que marcou a cena musical espanhola e latino-americana.
Com uma narrativa ousada e visualmente vibrante, o filme não só celebra o sucesso de Locomía, como também revela as tensões internas que levaram à dissolução do grupo. Entre tensões criativas e pressões comerciais, “Disco, Ibiza, Locomía” oferece uma visão íntima de um fenômeno cultural que foi muito além da música.
Sinopse do filme Disco, Ibiza, Locomía (2024) – No auge dos anos 1980, Xavi Font (Jaime Lorente) lidera um grupo de amigos que chega a Ibiza com o sonho de revolucionar o mundo da moda. Lá, eles chamam a atenção do produtor musical José Luis Gil (Alberto Ammann), que vê neles uma oportunidade de criar algo único no cenário pop.
Sem qualquer experiência em canto, Locomía surge como um ícone da música electro-pop, combinando elementos de glamour, teatro e visual excêntrico com suas famosas ombreiras e abanicos. No entanto, por trás do brilho, havia sacrifícios de liberdade e uma série de conflitos internos que acabariam por romper o grupo.
“Disco, Ibiza, Locomía” é uma celebração vibrante de um dos grupos mais icônicos da música espanhola, capturando com precisão o espírito de uma época de mudanças culturais. Embora o filme perca a chance de explorar com mais profundidade os conflitos e as tensões que moldaram o destino do grupo, ainda assim entretém com sua energia contagiante e performances marcantes.
A obra nos lembra do poder transformador da música e da cultura pop, e das concessões que muitas vezes são feitas em nome do sucesso. Uma viagem nostálgica e colorida que vale a pena ser assistida, principalmente pelos fãs da banda e daqueles que viveram os anos 1980 e 1990 intensamente.
O filme já está disponível na Netflix Brasil.
Fonte: Fixlandia